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Entenda as diferenças entre a cirurgia para o diabetes tipo 2 e a bariátrica

Mauricio • jan. 18, 2019

O termo obesidade mórbida é conhecido para designar a gordura corporal excessiva, que traz consequências para a saúde. São pessoas com índice de massa corpórea (IMC = peso/altura²) maior que 35 kg/m² com doenças associadas ou acima de 40 kg/m² (IMC normal entre 19 e 24,9 kg/m²; sobrepeso de 25, 1 a 29,9 kg/m²).

A cirurgia bariátrica, também conhecida como cirurgia da obesidade ou mais popularmente redução de estômago, reúne técnicas com respaldo científico destinadas ao tratamento da obesidade e das doenças associadas ao excesso de gordura corporal ou agravadas por ele como diabetes mellitus tipo 2 (DMT2), hipertensão, artroses, infertilidade, apneia do sono e etc. As operações bariátricas tem mais de 40 anos de utilização segura no Brasil e são sem dúvidas as formas de tratamento mais eficazes para a perda de peso a longo prazo quando os tratamentos clínicos falham.

Porém, um novo conceito tem chamado atenção dos médicos: a obesidade maligna. Esses indivíduos podem ter IMC a partir ou ao redor de 30 kg/m², caracterizando obesidade leve, mas sofrem com as doenças agravadas pelo excesso de peso, principalmente o diabetes e a hipertensão. São casos em que a gravidade das doenças associadas não tem relação direta com o IMC.

Estudos demonstram que a cirurgia bariátrica pode ser uma opção de tratamento para quem está nessa condição e não consegue mais controlar o problema apenas com remédios. Isso sugere que é possível ser aparentemente magro, porém com problemas de saúde típicos dos obesos. É como ser magro, porém fisiologicamente gordo.

O DMT2, responsável por 90% dos 251 milhões de casos de diabetes no mundo, é uma das doenças mais sérias da atualidade. Estima-se que 11% da população brasileira seja diabética. Atinge homens e mulheres, em geral após os 30 anos, que apresentam entre os fatores de risco, principalmente o sobrepeso e obesidade (não mórbida), já que mais de 55% dos casos são indivíduos com peso normal ou sobrepeso, e apresentam outros fatores de risco para o desenvolvimento da doença, como hereditariedade, por exemplo.

Afinal, se mais da metade dos diabéticos não são obesos mórbidos e existem mecanismos de controle da doença inicialmente independentes da perda de peso, cirurgia bariátrica é igual a cirurgia para o DMT2 ou metabólica? A resposta é não!

A partir da identificação em diabéticos obesos mórbidos que tiveram suas taxas de glicemia normalizadas após a cirurgia bariátrica (para obesidade) sem relação direta com a perda de peso, mas através de mecanismos que atuam diretamente sobre o DMT2, iniciamos uma série de estudos clínicos para avaliar a viabilidade da realização deste tipo de cirurgia em diabéticos não obesos mórbidos.

Os resultados apontaram que pacientes que apresentam condições clínicas de deficiência na função pancreática em produzir insulina, resistência dos tecidos a ação da insulina com dificuldades em manter o tratamento medicamentoso, podem se beneficiar do tratamento cirúrgico, criando-se então a definição de cirurgia metabólica.

Pode-se definir que as intervenções sobre o tubo digestivo que tem controle do DMT2 quase que imediatamente no pós-operatório, através de diversos mecanismos diretos contra a doença, inicialmente sem relação como a perda de peso, são chamadas de operações metabólicas, onde a perda ponderal que ocorre a longo prazo é um excelente efeito colateral.

As cirurgias bariátricas são aquelas indicadas para aqueles indivíduos que tem complicações devido ao peso elevado, como doenças articulares, hérnias de disco, refluxo ácido do estômago para o esôfago e etc. As intervenções metabólicas tem como objetivo primário o controle do DMT2 e suas complicações e nada tem a ver com o IMC do paciente, mas sim com a gravidade e controle inadequado do DMT2, independente do IMC, seja ela acima ou abaixo de 35 kg/m². Cirurgia metabólica trata primeiramente o DMT2 e as condições que vem junto, como hipertensão, colesterol e triglicérides elevados.

Nos casos dos obesos mórbidos, importantes estudos comprovam a eficiência da cirurgia bariátrica, que diminui de forma importante os riscos de complicações e desenvolvimento do diabetes ao longo dos anos. Apenas 10% dos pacientes operados desenvolvem a doença durante os 10 e 15 anos pós-operatórios, contra 95% dos não operados que seguem programas não cirúrgicos de controle da doença. E fundamentalmente, diversos estudos epidemiológicos mostraram diminuição de até 92% da mortalidade relacionada ao diabetes no grupo operado, num seguimento de até 16 anos.

Em relação à cirurgia em diabéticos não obesos mórbidos, os resultados também são promissores. A mortalidade em diabéticos é predominantemente secundária às complicações cardiovasculares, e em aproximadamente um ano de pós-operatório existem evidências do controle da progressão da doença vascular no grupo operado, o que sugere que a cirurgia corretamente indicada diminui a mortalidade dos diabéticos tipo 2 submetidos ao tratamento operatório. Pesquisas de nosso grupo se integram ao consenso de que IMC no pré-operatório não revela precisamente a severidade do diabetes, seu poder de causar complicações e os mecanismos da doença. Ademais, outros fatores como idade, gênero, histórico do diabetes e perda de peso pós-operatória não têm sido determinantes na remissão da doença.

Muitas pesquisas realizadas e em andamento no Brasil e no exterior reforçam a diretriz da Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), que recomenda a cirurgia para pacientes com IMC a partir de 30 kg/m², contanto que seja diabético ou tenha predisposição à doença e apresente riscos cardiovasculares. A diretriz, publicada em março de 2011, contou com o apoio de mais de 200 entidades médicas de 160 países.

As normas nacionais e internacionais em vigor restringem a indicação da cirurgia bariátrica e metabólica para pacientes com IMC a partir de 35 kg/m² com doenças associadas ou acima de 40 kg/m², sem a presença obrigatória de outras enfermidades. Esse critério se mantém há 20 anos, com base no consenso da agência norte-americana National Institutes of Health (NIH) e no Brasil é estabelecido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) através da Resolução 1974, de 2010.

As indicações para as cirurgias metabólicas, livres das restrições do IMC como único parâmetro para indicação tem sido ampliadas. A agencia reguladora das práticas médicas britânica (sigla NICE) há 2 meses modificou seus critérios de indicação de tratamento cirúrgico para os portadores de DMT2 sem controle clinico adequado, reduzindo o IMC para 30 kg/m2.

As diretrizes nacionais do CFM são antigas, baseadas em consensos internacionais de 1991, onde não existia a cirurgia por laparoscopia, menos invasiva, e não se conhecia a ação das operações sobre o tubo digestivo para o controle do DMT2.

Existe atualmente um esforço conjunto das Sociedades Nacionais de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e de Endocrinologia para buscar uma nova diretriz que possa beneficiar os portadores de DMT2 não controlados com remédios para que tenham acesso ao tratamento cirúrgico. Sem dúvidas vale o esforço.

06 out., 2022
Entenda qual a importância em possuir redes de apoio no período de pós-bariátrica.
16 set., 2022
A Síndrome de Dumping ocorre normalmente após cirurgias gastrointestinais, principalmente na cirurgia bariátrica, em que o alimento passa direto para o intestino não permanecendo por muito tempo no estomago. Dessa maneira, o intestino é exposto rapidamente a nutrientes, levando o aparecimento de diversos sintomas.
Exercícios aeróbicos após a bariátrica
23 ago., 2022
Todo paciente bariátrico precisa adotar novos hábitos de vida após passar pela cirurgia, principalmente em relação à atividade física. Os exercícios aeróbicos após a bariátrica são de grande importância no processo, porém alguns cuidados devem ser tomados. Depois de realizada a operação e, após o médico liberar o paciente para a prática dos exercícios, o educador físico planeja a inserção gradual das atividades aeróbicas. Veja quais são os exercícios aeróbicos mais indicados após a bariátrica: Caminhadas Por serem de baixo impacto, as caminhadas são ótimas aliadas de pacientes bariátricos após a cirurgia. Ainda no quarto, logo após o procedimento, os médicos já orientam que o paciente caminhe um pouco, de hora em hora, assim as dores abdominais causadas pelos gases que são injetados durante a operação, diminuem e até melhoram o funcionamento do intestino. Nos primeiros 15 dias, já são recomendadas caminhadas leves, que deverão ser intensificadas após 30 dias de operação. A longo prazo, é possível que as caminhadas leves evoluam para uma prática de corrida, entre outras atividades, como pedalar, dançar e o treino de força (musculação). Leia também: Dicas de exercícios físicos para praticar no inverno Musculação O treino de força é uma prioridade, desde que o paciente intercale musculação e exercícios aeróbicos após a bariátrica. A musculação previne a perda excessiva de massa muscular em situações de emagrecimento acelerado. A massa muscular em níveis adequados contribui para a redução da flacidez e excesso de pele, que geralmente ficam no corpo após o fim da cirurgia bariátrica. Os exercícios de força são importantes para auxiliar na perda de calorias e manutenção do peso, além da composição corporal a longo prazo. Leia também: O que levar em consideração na hora de escolher uma academia? É importante ter em mente que um bom treino é aquele que foi devidamente autorizado pelo médico e planejado pelo educador físico. O educador físico fará uma avaliação e prescreverá o treinamento de acordo com cada paciente, dando a devida atenção ao volume, intensidade, frequência e duração de cada sessão. O descanso também faz parte. Por isso, a frequência de treinos semanal prescrita deve ser seguida. Lembre-se: não há restrição para a prática de exercícios físicos, porém eles devem ser inseridos e adaptados de forma individualizada para cada paciente. Por isso, é importante manter o acompanhamento com a equipe multidisciplinar.
Por Suelen Centro de Comunicação 03 ago., 2022
A dificuldade de produzir insulina, alimentação excessiva e o sedentarismo estão entre as principais causas para o desenvolvimento do diabetes tipo II, o mais frequente em pessoas obesas, a partir dos 40 anos, e, também, em homens e mulheres que já tenham casos na família. No entanto, a melhora da condição de saúde de um paciente submetido à cirurgia bariátrica é mais significativa quando comparado a um não operado. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), a cirurgia bariátrica não cura o diabetes tipo 2, mas pode ajudar no seu controle. Além disso, o procedimento auxilia no tratamento de outras comorbidades, como: Doenças renais: redução de até 60% dos índices; Insuficiência cardíaca: reduz até 62% dos índices; AVC: até 32% dos índice; Infarto: até 31% dos casos. O médico especialista em videolaparoscopia e cirurgia bariátrica, Dr. Mauricio Emmanuel, ressalta que “qualquer procedimento cirúrgico realizado no trato digestório, quando feito com intenção de melhorar o estado metabólico do paciente, pode ajudar no controle da doença”. Nesse contexto, o Conselho Federal de Medicina (CFM), afirma que a cirurgia bariátrica melhora a saúde de quem possui a doença, muito além da perda de peso. Leia também: O que levar em consideração na hora de escolher uma academia? Entenda como a cirurgia bariátrica trata o diabetes Com a chegada mais rápida dos alimentos no intestino de um bariátrico, devido à redução do estômago, diferentes hormônios são liberados, entre eles o GLP1. Esse hormônio age sobre o pâncreas, que, por sua vez, passa a produzir mais insulina. Desta forma, o corpo aumenta os níveis de açúcar enviado para as células, diminuindo sua quantidade no sangue. Além disso, com a perda de peso, também há a redução das substâncias inflamatórias que bloqueiam a ação da insulina na célula. Assim, quando a pessoa emagrece, a insulina age melhor. Cirurgia metabólica Desde 2018, o CFM recomenda a cirurgia bariátrica com o princípio metabólico para pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) entre 30 e 35, sendo por isso, chamada de cirurgia metabólica. "Não existe uma técnica ideal, ela é escolhida de acordo com os resultados dos exames do paciente e a gravidade da doença dele. Com o procedimento, é possível conseguir grandes resultados e uma condição metabólica muito boa”, informa o Dr.Maurício. Mito ou verdade?! Como vimos, nenhum procedimento isolado é capaz de curar a diabetes, nem mesmo a cirurgia bariátrica. Mas é importante ressaltar que o procedimento, combinado a uma mudança de estilo de vida, como a adoção de uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas, pode melhorar - e muito - o estado de saúde do paciente, reduzindo, ainda, outras comorbidades causadas pela obesidade. Para entender melhor o seu caso, consulte um médico especialista! Agende uma consulta conosco !
Por Suelen Centro de Comunicação 29 jul., 2022
É fundamental adotar novos hábitos com a alimentação pós-bariátrica, um procedimento seguro e eficaz para tratar casos de obesidade. Sabemos que a cirurgia bariátrica traz inúmeros benefícios em relação a saúde do paciente obeso, contudo quando este resolve operar, neste processo surgem inúmeras dúvidas inseguranças e incertezas, principalmente em relação a sua alimentação pós-bariátrica. A fim de ajudar a esclarecer essas questões, no nosso post de hoje iremos sinalizar alguns benefícios relacionados a nova dieta do pós-operatório da cirurgia bariátrica. Alimentação pós-bariátrica: benefícios da nova dieta Saciedade precoce Em função da restrição gástrica (redução do tamanho do estômago) ao iniciar a alimentação sólida, o pouco que se ingere é o suficiente para que o reservatório gástrico fique totalmente preenchido, trazendo a sensação de plenitude gástrica rapidamente. Cardápio Nutritivo e diversificado Alguns cuidados específicos em relação à nutrição, são necessários em função da redução gástrica, da restrição de substâncias que fazem parte do processo de absorção dos nutrientes e de possíveis intolerâncias alimentares. Por esses motivos, a alimentação pós bariátrica será bem equilibrada, tanto em relação às calorias ingeridas, como também em relação à grande oferta de vitaminas e minerais que serão oferecidos pela dieta e por complementos nutricionais. Leia também: Dicas de nutrição para aquecer seu inverno sem comprometer a dieta A gra n de oferta proteica associada a oferta de ferro, cálcio, vitaminas do complexo B, Zinco, dentre outros, vão proporcionar uma perfeita nutrição ao organismo, tornando essas necessidades uma grande vantagem! Microbioma intestinal mais saudável Com a cirurgia bariátrica, possivelmente em função das alterações do trânsito gastrointestinal, com a redução da acidez, associado às modificações dos hábitos alimentares, observamos mudanças positivas na microbiota intestinal. Há o aumento relativo dos filos Bacteroidetes e Proteobacteria e redução dos firmicutes, que são nocivos à saúde, proporcionando desta forma inúmeros benefícios, como por exemplo um aumento da sua imunidade. Mastigação como um aliado Com a necessidade da mastigação adequada para evitar entalos na alimentação pós-bariátrica, você contribuirá para o aumento da sua saciedade e ajudará no processo de digestão, favorecendo a absorção dos nutrientes, sem contar com o aumento da percepção dos novos sabores. Rotina alimentar e impactos Metabólicos Organização e planejamento também farão parte do seu autocuidado, da sua nova rotina de alimentação pós bariátrica e seus hábitos de vida. Não só para que você atinja seus objetivos de peso e cuidados específicos da cirurgia, mas também auxiliará no desenvolvimento do foco, na atenção entre outros. Leia também: A importância da Avaliação Psicológica antes da bariátrica E a partir dessa organização nossos processos fisiológicos são comandados para que o nosso corpo consiga estar ativo, fazendo com que o metabolismo funcione melhor, impactando na transformação dos alimentos em energia. E não esqueça, para mais esclarecimentos consulte sempre um especialista Juliana Garcia Nutricionista CRN 02100364
Por Suelen Centro de Comunicação 27 jul., 2022
Fazer a avaliação psicológica antes da bariátrica é fundamental para te ajudar a entender o processo e torná-lo mais leve Muito mais que o protocolo de exigência para a elaboração de um laudo, ser submetido à avaliação psicológica antes da bariátrica é uma etapa a mais de cuidado com a sua saúde. Você será avaliado por um profissional especializado, integrante da equipe multidisciplinar, que o ajudará a reconhecer seus potenciais para as mudanças de comportamento necessárias a um novo estilo de vida após o emagrecimento. Desta forma, você ficará ainda mais preparado para identificar as possíveis dificuldades ou fragilidades emocionais que poderão vir a ser um obstáculo para a manutenção dos benefícios alcançados com o controle da obesidade. Leia também: Esclarecendo 5 dúvidas sobre cirurgia bariátrica Por que fazer a avaliação psicológica antes da bariátrica? A avaliação psicológica antes da bariátrica é o momento ideal para a construção de um vínculo de confiança, de acolhida ao paciente que chega com a ansiedade natural à expectativa de realizar a cirurgia. Neste momento, o paciente entende a interferência das questões emocionais como parte deste processo. Leia também: Como aproveitar as novas oportunidades para cuidar do seu emocional Procuramos deixar o paciente confortável para uma conversa sobre os vários cenários da sua vida, recontando a sua história da doença. Através de perguntas semi-dirigidas e de um roteiro pré-estabelecido de uma anamnese bariátrica vamos juntos descobrir as potencialidades que poderemos lançar mão no seu processo de recuperação. Além disso, também identificamos as possíveis fragilidades às quais estaremos atentos na fase do pós-operatório. Durante a avaliação psicológica antes da bariátrica, é importante conhecermos dados da sua história familiar, seu percurso falido de tentativas anteriores em relação ao enfrentamento da obesidade, sinais de alerta em relação às compulsões e doenças pré-existentes. Também são avaliados os riscos que podem comprometer o plano de mudança de estilo de vida que garantirá o sucesso da cirurgia em longo prazo. Através deste primeiro contato com o psicólogo especialista na área da bariátrica é possível avaliar o plano de preparo para a cirurgia em relação aos aspectos emocionais. A partir daí, damos início à relação de confiança necessária do paciente com a equipe que o acompanhará no pós-operatório. Sempre nos colocamos a disposição para qualquer acionamento a fim de fazê-lo perceber, já desde a fase de preparação, o diferencial de optar por realizar a cirurgia numa Clínica como a nossa que oferece uma equipe multidisciplinar de apoio. . Loise Ataliba CRP 05/23397 Psicóloga Clínica
Por Suelen Centro de Comunicação 28 jun., 2022
A temporada de inverno pode nos levar a mudar muitos aspectos de nosso estilo de vida, principalmente nossa alimentação. Para muitas pessoas, a comida se torna a principal fonte de conforto e calor, durante um período em que a ideia de se exercitar e sair de casa pode ser menos atraente, resultando no aumento de peso e na redução da imunidade. No entanto, isso não significa que você não deve fazer nada e esperar que o verão chegue para que você possa assumir o controle de sua vida. A dica é apostar em trocas inteligentes, evitando os excessos. São medidas simples! Vamos conferir? Aposte em bebidas quentes Chás, café e chimarrão são opções boas e saudáveis para aquecer no inverno e trazer conforto, contudo, sem adição de açúcares. O clássico café com leite ou chocolate quente, podem ganhar uma versão mais light optando pelo desnatado, e no lugar do chocolate, que tal testar o cacau ou até mesmo a alfarroba? É bom lembrar que nenhum líquido substitui a água! Sopas e cremes saudáveis para aquecer e saciar Essas são ótimas opções para manter o corpo aquecido e saciado. Porém cuidado com aquelas concentradas em carboidratos, exemplo caldinhos de mandioquinha, caldo verde, sopa de inhame, canjica e outras do tipo. Uma dica é acrescentar couve flor ou goma xantana para reduzir a concentração dos carboidratos e o consumo calórico. As melhores opções para manter a dieta, mesmo nos dias mais frios do ano, ainda são as tradicionais sopas de legumes sortidos, de abóbora, pupunha, tomate, ervilha ou lentilha. Lembrando que a sopa também deve conter uma fonte proteica. Lembre-se dos legumes, das verduras, e das frutas, mas não nas saladas! Embora não seja tão convidativo nos dias frios, é fundamental manter o consumo de frutas, legumes e verduras. Os legumes não precisam ser, necessariamente, cruz. Pode-se consumi-los cozidos e refogados, ou até mesmo um caldinho como entrada, que tal? Vegetais como cenoura, nabo, brócolis e couve flor ​​são ricos em fibras, vitaminas A, C, E e K . minerais como cálcio magnésio fósforo e selênio, são fontes de luteína, quercetina e antioxidantes e desta forma proporcionam o aumento da imunidade. As frutas, como banana, maçã e pêra, por exemplo, podem aparecer em versões aquecidas. E o Fondue? Temos sim opções light! Não precisamos esquecer um dos principais queridinhos do inverno. Podemos optar por cremes de queijos mais magros! Não precisamos abandonar o chocolate, mas podemos optar por opções mais saudáveis, como o cacau ou até mesmo a alfarroba, e na mistura podemos usar um creme de leite light. E nos palitinhos, além das clássicas frutas e carnes, podemos utilizar vegetais e pães integrais. Aumente a ingestão de queijos magros, ovos e peixes _________________________ Esses são alimentos saudáveis e ótimos para aquecer seu inverno, pois além de cálcio e vit D, contém vitaminas do complexo B, que somado a inúmeras outras funções, regulam a produção de energia, reduzem fadiga e cansaço, mantém a saúde do sistema neurológico e fortalecem a imunidade. Controle o álcool Nos dias frios, nada como aproveitar uma tacinha de vinho . Mas é bom ir com calma, pois, apesar de conter antioxidantes como o resveratrol, contém álcool e apresenta alta densidade calórica, quando ingerido em excesso. Isso também pode ser prejudicial à sua dieta. Finalize seu dia com mingau de aveia e algumas sementes e nuts Você pode ser criativo com esta ceia adicionando sementes e nozes, que são riquíssimas fontes de selênio, ômega 3, e apresentam propriedades antioxidantes.
17 jun., 2022
Esclarecendo 5 dúvidas sobre cirurgia bariátrica
Por Mauricio 24 mai., 2022
Antes da realização de qualquer atividade, é necessário ter alguns cuidados, especialmente no inverno. Com as temperaturas baixas, os músculos e as articulações ficam enrijecidos, aumentando o risco de lesões. Por isso, exercícios de alongamento e aquecimento do corpo são
Por Mauricio 19 mai., 2022
Ser feliz é um estado momentâneo. Sentimo-nos felizes por algum tempo a partir de estímulos que provocam em nós esse estado e não conseguimos nos manter assim indefinidamente. Ou seja, em um cotidiano tranquilo, atividades prazerosas e manter a regularidade
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