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Mitos e verdades sobre a redução de estômago

Redação • fev. 27, 2018

André Marques e Leandro Hassum são os exemplos mais recentes de famosos que surpreenderam pela transformação drástica da silhueta: o apresentador perdeu cerca de 70kg ao longo de um ano e o humorista está 32kg mais magro. O que eles têm em comum, além do recém-conquistado físico, é que ambos recorreram à cirurgia bariátrica ou metabólica, também conhecida como cirurgia de redução do estômago. Hoje, o eterno Mocotó exibe orgulhoso seu tanquinho nas redes sociais, enquanto Hassum – que foi incentivado pelo colega a realizar a operação -, aos 41 anos, já falou sobre as vantagens da circunferência menor, como conseguir amarrar o próprio sapato.

No Brasil, o índice de obesos entre as pessoas acima de 18 anos está na casa dos 18%, o que corresponde a mais de 37 milhões de brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde. Outra estatística que cresce é a dos indivíduos que procuram a cirurgia bariátrica: somente entre 2003 e 2010, o número de operações subiu de 16 mil para 60 mil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, incluindo os atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). Mas a cirurgia de redução do estômago ainda levanta muitas dúvidas e desconfianças sobre quem pode ou deve recorrer a esse tipo de procedimento, quais são os riscos envolvidos e a possibilidade de voltar a engordar após um tempo. Confira abaixo alguns mitos e verdades sobre o procedimento:

Estou acima do peso e já tentei de tudo: posso fazer a cirurgia?

MITO. A opção pela cirurgia bariátrica deve partir, é claro, do acordo entre médico e paciente de que as tentativas de mudança de hábitos – adoção de uma dieta equilibrada e rotina de exercícios – e até o uso de remédios emagrecedores não estão surtindo efeito no tratamento da obesidade. Ainda assim, como explica o integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Marcus Dantas, para ser candidato à cirurgia é preciso ter IMC (Índice de Massa Corporal) igual ou maior que 40kg/m² há dois anos, ou acima de 35kg/m², no caso de indivíduos que apresentem complicações como diabetes, hipertensão arterial e apneia do sono.

Em 2012, o Ministério da Saúde reduziu a idade mínima para realizar a cirurgia pelo SUS de 18 para 16 anos, havendo a necessidade de indicação e consentimento por parte da família ou do responsável legal. Já para pessoas acima de 65 anos, recomenda-se uma avaliação individual que leve em consideração o risco cirúrgico, a expectativa de vida e os benefícios do emagrecimento. O estado psicológico do paciente e possíveis transtornos alimentares devem ser avaliados e tratados previamente, segundo o gastroentereologista Jorge Hage Zbeidi, que também destaca a importância do comprometimento individual. “Pacientes que não tenham bom entendimento da cirurgia e disposição a aderir ao tratamento estão contraindicados a serem submetidos ao procedimento. É preciso saber que a cirurgia irá mudar o dia-a-dia dessa pessoa.”

Posso precisar perder alguns quilos antes de me submeter à cirurgia

VERDADE. Muitas pessoas já ouviram falar do balão intragástrico sem, no entanto, conhecer muito sobre a cirurgia bariátrica. Trata-se de um procedimento não-cirúrgico realizado por endoscopia como parte do pré-operatório que visa diminuir a capacidade gástrica e promover a saciedade. É indicado para pacientes com super obesidade, isto é, IMC acima de 50kg/m² e por um período de até seis meses. Perder um pouco de peso pode ser um dos procedimentos pré-operatórios indicados, juntamente com uma avaliação clínico-laboratorial – com aferição da pressão arterial, dosagens da glicemia, lipídeos sanguíneos e avaliação das funções hepática, cardíaca e pulmonar – e endoscopia digestiva e ecografia abdominal.

Existem várias técnicas diferentes do procedimento

VERDADE. A cirurgia bariátrica divide-se entre as de tipo restritivo, aquelas que reduzem o tamanho do estômago e, consequentemente, a ingestão de alimentos; as disabsortivas, que promovem um desvio no trânsito intestinal, diminuindo a capacidade de absorção de alimentos; e as mistas. Entre as técnicas mais comuns estão a gastrectomia vertical ou Sleeve, que reduz o estômago, e a gastroplastia em Y de Roux ou By-pass, que também atua sobre o intestino. “Os resultados são comparáveis entre as técnicas, no entanto, dependendo do perfil do paciente, em especial da presença de doenças associadas à obesidade, uma técnica pode ser a mais indicada do que a outra”, explica Marcus Dantas, cirurgião geral especialista em cirurgias da obesidade.

O risco de anemia e déficit nutricional é comum entre os pacientes

VERDADE. Os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica têm maior chance de desenvolverem complicações nutricionais, como anemia por deficiência de ferro, vitamina B12, ácido fólico, vitamina D e cálcio e até desnutrição. Quanto mais disabsortiva for a cirurgia, mais difícil se torna a absorção e mais importante passa a ser o acompanhamento profissional com o objetivo de elaborar uma dieta adequada, incluindo suplementos vitamínicos. “As cirurgias disabsortivas são, atualmente, uma exceção, exatamente pelos problemas metabólicos e nutricionais que podem causar. Hoje, não representam nem 3% das cirurgias realizadas no mundo, e estão reservadas para casos mais graves, em pacientes super-obesos e com graves problemas associados”, explica o cirurgião.

A cirurgia plástica pós-bariátrica é um procedimento indispensável

PARCIALMENTE MITO. A cirurgia plástica pode ser necessária no caso de alguns pacientes que se submetem à cirurgia bariátrica quando a perda de peso chegou no seu ponto máximo. “Os pacientes geralmente perdem mais de 20kg, dificilmente não fica pele excedente, então é raro a cirurgia plástica ser dispensada”, afirma Naila Alves, cirurgiã plástica especialista em reconstrução pós-bariátrica. De acordo com Marcus Dantas, o tempo recomendado para a realização do procedimento após a bariátrica varia de paciente para paciente, mas costuma ser de 18 meses.

De acordo com o cirurgião plástico Marco Cassol, algumas pessoas não se sentem completamente confortáveis em seu corpo depois da cirurgia de redução de estômago. “É muito comum, depois da bariátrica, o paciente nos procurar porque o ‘avental’ – dobra de pele que se forma na região do abdômen – está incomodando ou ele não consegue usar uma roupa ou estar no convívio social”, conta. Nesses casos, a abdominoplastia e a lipoaspiração.são as mais procuradas.

A cirurgia bariátrica ajuda a reduzir o risco de doenças graves

VERDADE. Os benefícios da cirurgia bariátrica, além da perda de peso, incluem a melhora no quadro doenças associadas à obesidade, como diabetes e hipertensão arterial, o aumento da longevidade e a elevação da qualidade de vida. Alguns estudos que já estão sendo conduzidos também apontam para possíveis efeitos positivos da cirurgia para a redução dos riscos de desenvolver a doença de Alzheimer. “Existe uma teoria que sugere que a doença é decorrente de uma falta de oxigenação crônica do cérebro. A obesidade severa induz também a hipoxigenação cerebral, de forma que, uma vez tratando a obesidade, há melhor oxigenação cerebral e, portanto, menor chance de desenvolvimento da doença”, explica Marcus Dantas.

Não vou precisar fazer dieta nunca mais

MITO. “Voltar a ganhar peso após a cirurgia é uma possibilidade real. Para evitar isso é preciso acompanhamento multidisciplinar (cirurgião, psicólogo e nutricionista) no pós-operatório”, aponta Jorge Hage Zbeidi. Além disso, o paciente precisa realmente estar consciente da necessidade de uma mudança de hábitos, adotando uma alimentação mais saudável e menos calórica e praticando atividade física regularmente. “Os resultados insatisfatórios, seja por perda insuficiente de peso, seja por reganho de peso, são pouco frequentes. Geralmente estão relacionados a acompanhamento pós-operatório irregular ou hábitos de vida inadequados”, reforça Marcus Dantas.

É recomendável esperar um tempo após a cirurgia para tentar engravidar

VERDADE. Embora a obesidade esteja relacionada à gravidez de risco e, após o emagrecimento haja uma melhora da fertilidade, não é indicado que a gestação ocorra logo após a realização de uma cirurgia de redução de estômago. “Recomenda-se que só ocorra após dois anos”, afirma Marcus Dantas.

Fonte: GNT

06 out., 2022
Entenda qual a importância em possuir redes de apoio no período de pós-bariátrica.
16 set., 2022
A Síndrome de Dumping ocorre normalmente após cirurgias gastrointestinais, principalmente na cirurgia bariátrica, em que o alimento passa direto para o intestino não permanecendo por muito tempo no estomago. Dessa maneira, o intestino é exposto rapidamente a nutrientes, levando o aparecimento de diversos sintomas.
Exercícios aeróbicos após a bariátrica
23 ago., 2022
Todo paciente bariátrico precisa adotar novos hábitos de vida após passar pela cirurgia, principalmente em relação à atividade física. Os exercícios aeróbicos após a bariátrica são de grande importância no processo, porém alguns cuidados devem ser tomados. Depois de realizada a operação e, após o médico liberar o paciente para a prática dos exercícios, o educador físico planeja a inserção gradual das atividades aeróbicas. Veja quais são os exercícios aeróbicos mais indicados após a bariátrica: Caminhadas Por serem de baixo impacto, as caminhadas são ótimas aliadas de pacientes bariátricos após a cirurgia. Ainda no quarto, logo após o procedimento, os médicos já orientam que o paciente caminhe um pouco, de hora em hora, assim as dores abdominais causadas pelos gases que são injetados durante a operação, diminuem e até melhoram o funcionamento do intestino. Nos primeiros 15 dias, já são recomendadas caminhadas leves, que deverão ser intensificadas após 30 dias de operação. A longo prazo, é possível que as caminhadas leves evoluam para uma prática de corrida, entre outras atividades, como pedalar, dançar e o treino de força (musculação). Leia também: Dicas de exercícios físicos para praticar no inverno Musculação O treino de força é uma prioridade, desde que o paciente intercale musculação e exercícios aeróbicos após a bariátrica. A musculação previne a perda excessiva de massa muscular em situações de emagrecimento acelerado. A massa muscular em níveis adequados contribui para a redução da flacidez e excesso de pele, que geralmente ficam no corpo após o fim da cirurgia bariátrica. Os exercícios de força são importantes para auxiliar na perda de calorias e manutenção do peso, além da composição corporal a longo prazo. Leia também: O que levar em consideração na hora de escolher uma academia? É importante ter em mente que um bom treino é aquele que foi devidamente autorizado pelo médico e planejado pelo educador físico. O educador físico fará uma avaliação e prescreverá o treinamento de acordo com cada paciente, dando a devida atenção ao volume, intensidade, frequência e duração de cada sessão. O descanso também faz parte. Por isso, a frequência de treinos semanal prescrita deve ser seguida. Lembre-se: não há restrição para a prática de exercícios físicos, porém eles devem ser inseridos e adaptados de forma individualizada para cada paciente. Por isso, é importante manter o acompanhamento com a equipe multidisciplinar.
Por Suelen Centro de Comunicação 03 ago., 2022
A dificuldade de produzir insulina, alimentação excessiva e o sedentarismo estão entre as principais causas para o desenvolvimento do diabetes tipo II, o mais frequente em pessoas obesas, a partir dos 40 anos, e, também, em homens e mulheres que já tenham casos na família. No entanto, a melhora da condição de saúde de um paciente submetido à cirurgia bariátrica é mais significativa quando comparado a um não operado. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), a cirurgia bariátrica não cura o diabetes tipo 2, mas pode ajudar no seu controle. Além disso, o procedimento auxilia no tratamento de outras comorbidades, como: Doenças renais: redução de até 60% dos índices; Insuficiência cardíaca: reduz até 62% dos índices; AVC: até 32% dos índice; Infarto: até 31% dos casos. O médico especialista em videolaparoscopia e cirurgia bariátrica, Dr. Mauricio Emmanuel, ressalta que “qualquer procedimento cirúrgico realizado no trato digestório, quando feito com intenção de melhorar o estado metabólico do paciente, pode ajudar no controle da doença”. Nesse contexto, o Conselho Federal de Medicina (CFM), afirma que a cirurgia bariátrica melhora a saúde de quem possui a doença, muito além da perda de peso. Leia também: O que levar em consideração na hora de escolher uma academia? Entenda como a cirurgia bariátrica trata o diabetes Com a chegada mais rápida dos alimentos no intestino de um bariátrico, devido à redução do estômago, diferentes hormônios são liberados, entre eles o GLP1. Esse hormônio age sobre o pâncreas, que, por sua vez, passa a produzir mais insulina. Desta forma, o corpo aumenta os níveis de açúcar enviado para as células, diminuindo sua quantidade no sangue. Além disso, com a perda de peso, também há a redução das substâncias inflamatórias que bloqueiam a ação da insulina na célula. Assim, quando a pessoa emagrece, a insulina age melhor. Cirurgia metabólica Desde 2018, o CFM recomenda a cirurgia bariátrica com o princípio metabólico para pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) entre 30 e 35, sendo por isso, chamada de cirurgia metabólica. "Não existe uma técnica ideal, ela é escolhida de acordo com os resultados dos exames do paciente e a gravidade da doença dele. Com o procedimento, é possível conseguir grandes resultados e uma condição metabólica muito boa”, informa o Dr.Maurício. Mito ou verdade?! Como vimos, nenhum procedimento isolado é capaz de curar a diabetes, nem mesmo a cirurgia bariátrica. Mas é importante ressaltar que o procedimento, combinado a uma mudança de estilo de vida, como a adoção de uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas, pode melhorar - e muito - o estado de saúde do paciente, reduzindo, ainda, outras comorbidades causadas pela obesidade. Para entender melhor o seu caso, consulte um médico especialista! Agende uma consulta conosco !
Por Suelen Centro de Comunicação 29 jul., 2022
É fundamental adotar novos hábitos com a alimentação pós-bariátrica, um procedimento seguro e eficaz para tratar casos de obesidade. Sabemos que a cirurgia bariátrica traz inúmeros benefícios em relação a saúde do paciente obeso, contudo quando este resolve operar, neste processo surgem inúmeras dúvidas inseguranças e incertezas, principalmente em relação a sua alimentação pós-bariátrica. A fim de ajudar a esclarecer essas questões, no nosso post de hoje iremos sinalizar alguns benefícios relacionados a nova dieta do pós-operatório da cirurgia bariátrica. Alimentação pós-bariátrica: benefícios da nova dieta Saciedade precoce Em função da restrição gástrica (redução do tamanho do estômago) ao iniciar a alimentação sólida, o pouco que se ingere é o suficiente para que o reservatório gástrico fique totalmente preenchido, trazendo a sensação de plenitude gástrica rapidamente. Cardápio Nutritivo e diversificado Alguns cuidados específicos em relação à nutrição, são necessários em função da redução gástrica, da restrição de substâncias que fazem parte do processo de absorção dos nutrientes e de possíveis intolerâncias alimentares. Por esses motivos, a alimentação pós bariátrica será bem equilibrada, tanto em relação às calorias ingeridas, como também em relação à grande oferta de vitaminas e minerais que serão oferecidos pela dieta e por complementos nutricionais. Leia também: Dicas de nutrição para aquecer seu inverno sem comprometer a dieta A gra n de oferta proteica associada a oferta de ferro, cálcio, vitaminas do complexo B, Zinco, dentre outros, vão proporcionar uma perfeita nutrição ao organismo, tornando essas necessidades uma grande vantagem! Microbioma intestinal mais saudável Com a cirurgia bariátrica, possivelmente em função das alterações do trânsito gastrointestinal, com a redução da acidez, associado às modificações dos hábitos alimentares, observamos mudanças positivas na microbiota intestinal. Há o aumento relativo dos filos Bacteroidetes e Proteobacteria e redução dos firmicutes, que são nocivos à saúde, proporcionando desta forma inúmeros benefícios, como por exemplo um aumento da sua imunidade. Mastigação como um aliado Com a necessidade da mastigação adequada para evitar entalos na alimentação pós-bariátrica, você contribuirá para o aumento da sua saciedade e ajudará no processo de digestão, favorecendo a absorção dos nutrientes, sem contar com o aumento da percepção dos novos sabores. Rotina alimentar e impactos Metabólicos Organização e planejamento também farão parte do seu autocuidado, da sua nova rotina de alimentação pós bariátrica e seus hábitos de vida. Não só para que você atinja seus objetivos de peso e cuidados específicos da cirurgia, mas também auxiliará no desenvolvimento do foco, na atenção entre outros. Leia também: A importância da Avaliação Psicológica antes da bariátrica E a partir dessa organização nossos processos fisiológicos são comandados para que o nosso corpo consiga estar ativo, fazendo com que o metabolismo funcione melhor, impactando na transformação dos alimentos em energia. E não esqueça, para mais esclarecimentos consulte sempre um especialista Juliana Garcia Nutricionista CRN 02100364
Por Suelen Centro de Comunicação 27 jul., 2022
Fazer a avaliação psicológica antes da bariátrica é fundamental para te ajudar a entender o processo e torná-lo mais leve Muito mais que o protocolo de exigência para a elaboração de um laudo, ser submetido à avaliação psicológica antes da bariátrica é uma etapa a mais de cuidado com a sua saúde. Você será avaliado por um profissional especializado, integrante da equipe multidisciplinar, que o ajudará a reconhecer seus potenciais para as mudanças de comportamento necessárias a um novo estilo de vida após o emagrecimento. Desta forma, você ficará ainda mais preparado para identificar as possíveis dificuldades ou fragilidades emocionais que poderão vir a ser um obstáculo para a manutenção dos benefícios alcançados com o controle da obesidade. Leia também: Esclarecendo 5 dúvidas sobre cirurgia bariátrica Por que fazer a avaliação psicológica antes da bariátrica? A avaliação psicológica antes da bariátrica é o momento ideal para a construção de um vínculo de confiança, de acolhida ao paciente que chega com a ansiedade natural à expectativa de realizar a cirurgia. Neste momento, o paciente entende a interferência das questões emocionais como parte deste processo. Leia também: Como aproveitar as novas oportunidades para cuidar do seu emocional Procuramos deixar o paciente confortável para uma conversa sobre os vários cenários da sua vida, recontando a sua história da doença. Através de perguntas semi-dirigidas e de um roteiro pré-estabelecido de uma anamnese bariátrica vamos juntos descobrir as potencialidades que poderemos lançar mão no seu processo de recuperação. Além disso, também identificamos as possíveis fragilidades às quais estaremos atentos na fase do pós-operatório. Durante a avaliação psicológica antes da bariátrica, é importante conhecermos dados da sua história familiar, seu percurso falido de tentativas anteriores em relação ao enfrentamento da obesidade, sinais de alerta em relação às compulsões e doenças pré-existentes. Também são avaliados os riscos que podem comprometer o plano de mudança de estilo de vida que garantirá o sucesso da cirurgia em longo prazo. Através deste primeiro contato com o psicólogo especialista na área da bariátrica é possível avaliar o plano de preparo para a cirurgia em relação aos aspectos emocionais. A partir daí, damos início à relação de confiança necessária do paciente com a equipe que o acompanhará no pós-operatório. Sempre nos colocamos a disposição para qualquer acionamento a fim de fazê-lo perceber, já desde a fase de preparação, o diferencial de optar por realizar a cirurgia numa Clínica como a nossa que oferece uma equipe multidisciplinar de apoio. . Loise Ataliba CRP 05/23397 Psicóloga Clínica
Por Suelen Centro de Comunicação 28 jun., 2022
A temporada de inverno pode nos levar a mudar muitos aspectos de nosso estilo de vida, principalmente nossa alimentação. Para muitas pessoas, a comida se torna a principal fonte de conforto e calor, durante um período em que a ideia de se exercitar e sair de casa pode ser menos atraente, resultando no aumento de peso e na redução da imunidade. No entanto, isso não significa que você não deve fazer nada e esperar que o verão chegue para que você possa assumir o controle de sua vida. A dica é apostar em trocas inteligentes, evitando os excessos. São medidas simples! Vamos conferir? Aposte em bebidas quentes Chás, café e chimarrão são opções boas e saudáveis para aquecer no inverno e trazer conforto, contudo, sem adição de açúcares. O clássico café com leite ou chocolate quente, podem ganhar uma versão mais light optando pelo desnatado, e no lugar do chocolate, que tal testar o cacau ou até mesmo a alfarroba? É bom lembrar que nenhum líquido substitui a água! Sopas e cremes saudáveis para aquecer e saciar Essas são ótimas opções para manter o corpo aquecido e saciado. Porém cuidado com aquelas concentradas em carboidratos, exemplo caldinhos de mandioquinha, caldo verde, sopa de inhame, canjica e outras do tipo. Uma dica é acrescentar couve flor ou goma xantana para reduzir a concentração dos carboidratos e o consumo calórico. As melhores opções para manter a dieta, mesmo nos dias mais frios do ano, ainda são as tradicionais sopas de legumes sortidos, de abóbora, pupunha, tomate, ervilha ou lentilha. Lembrando que a sopa também deve conter uma fonte proteica. Lembre-se dos legumes, das verduras, e das frutas, mas não nas saladas! Embora não seja tão convidativo nos dias frios, é fundamental manter o consumo de frutas, legumes e verduras. Os legumes não precisam ser, necessariamente, cruz. Pode-se consumi-los cozidos e refogados, ou até mesmo um caldinho como entrada, que tal? Vegetais como cenoura, nabo, brócolis e couve flor ​​são ricos em fibras, vitaminas A, C, E e K . minerais como cálcio magnésio fósforo e selênio, são fontes de luteína, quercetina e antioxidantes e desta forma proporcionam o aumento da imunidade. As frutas, como banana, maçã e pêra, por exemplo, podem aparecer em versões aquecidas. E o Fondue? Temos sim opções light! Não precisamos esquecer um dos principais queridinhos do inverno. Podemos optar por cremes de queijos mais magros! Não precisamos abandonar o chocolate, mas podemos optar por opções mais saudáveis, como o cacau ou até mesmo a alfarroba, e na mistura podemos usar um creme de leite light. E nos palitinhos, além das clássicas frutas e carnes, podemos utilizar vegetais e pães integrais. Aumente a ingestão de queijos magros, ovos e peixes _________________________ Esses são alimentos saudáveis e ótimos para aquecer seu inverno, pois além de cálcio e vit D, contém vitaminas do complexo B, que somado a inúmeras outras funções, regulam a produção de energia, reduzem fadiga e cansaço, mantém a saúde do sistema neurológico e fortalecem a imunidade. Controle o álcool Nos dias frios, nada como aproveitar uma tacinha de vinho . Mas é bom ir com calma, pois, apesar de conter antioxidantes como o resveratrol, contém álcool e apresenta alta densidade calórica, quando ingerido em excesso. Isso também pode ser prejudicial à sua dieta. Finalize seu dia com mingau de aveia e algumas sementes e nuts Você pode ser criativo com esta ceia adicionando sementes e nozes, que são riquíssimas fontes de selênio, ômega 3, e apresentam propriedades antioxidantes.
17 jun., 2022
Esclarecendo 5 dúvidas sobre cirurgia bariátrica
Por Mauricio 24 mai., 2022
Antes da realização de qualquer atividade, é necessário ter alguns cuidados, especialmente no inverno. Com as temperaturas baixas, os músculos e as articulações ficam enrijecidos, aumentando o risco de lesões. Por isso, exercícios de alongamento e aquecimento do corpo são
Por Mauricio 19 mai., 2022
Ser feliz é um estado momentâneo. Sentimo-nos felizes por algum tempo a partir de estímulos que provocam em nós esse estado e não conseguimos nos manter assim indefinidamente. Ou seja, em um cotidiano tranquilo, atividades prazerosas e manter a regularidade
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