O número de pessoas obesas no mundo aumentou mais do que seis vezes em 40 anos. É o que aponta o mais recente estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o tema, feito em conjunto com mais de 700 pesquisadores de vários países e publicado em 2016 no período médico The Lancet.
De acordo com a pesquisa, em 2014 a obesidade afetava, em todo o mundo, 641 milhões de pessoas, contra 105 milhões em 1975. São considerados obesos indivíduos com índice de massa corporal (IMC) maior que 30.
A projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos (30% da população mundial) estejam com sobrepeso, e mais de 700 milhões, obesos. O número de crianças com sobrepeso e obesidade no mundo poderia chegar a 75 milhões, caso nada seja feito.
Entre as doenças associadas à obesidade, uma das mais destacadas é a diabetes. Estresse, hábitos alimentares não saudáveis e vida sedentária são as principais causas da incidência do problema. Pessoas com excesso de peso têm risco de desenvolver diabetes três vezes superior ao de indivíduos com peso normal.
No Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) reconhece, na Resolução nº 2.131/2015, que a obesidade é uma doença “cada vez mais comum, cuja prevalência já atinge proporções epidêmicas”, e que “uma grande preocupação médica é o risco elevado de doenças associadas ao sobrepeso e à obesidade”.
Nessa mesma resolução, o CFM atesta que a cirurgia bariátrica é uma forma eficaz de tratamento da obesidade mórbida a curto e longo prazos. O documento, que modificou resolução anterior, de 2010, ampliou para mais de 20 as doenças que, em pacientes com IMC entre 35 e 40, justificam a realização da cirurgia bariátrica.
Confira a lista completa das comorbidades com indicação cirúrgica:
Fontes:
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