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Epidemia de obesidade é resultado de alteração do padrão alimentar

Redação • abr. 30, 2018

A Organização Mundial da Saúde estima que 1,9 bilhão de adultos tenham sobrepeso, sendo 600 milhões com obesidade. Ainda assim, de acordo com estudos publicados na revista Lancet, nos últimos 30 anos nenhum país conseguiu elaborar estratégias para reverter a epidemia de obesidade de forma consistente.

No Brasil não é diferente. Nos últimos 35 anos a prevalência de obesidade subiu de 5,4% para 21% da população. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a cada ano são 1 milhão de novos casos de obesidade no país e a cada 15 anos dobra a taxa de casos de obesidade.

Outros estudos mostram que, se a taxa de crescimento da obesidade continuar a mesma, o Brasil atingirá, em menos de 10 anos, o mesmo índice dos Estados Unidos, onde mais de 36% da população vive com sobrepeso ou obesidade.

“No Brasil, há um aumento maior da obesidade na população mais pobre, em comparação com a mais rica. É um problema que acomete todas as classes sociais, portanto sua prevenção interessa à população inteira”, disse Carlos Augusto Monteiro, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP e coordenador da edição mais recente do Guia alimentar para a população brasileira, durante a estreia do programa de TV Ciência Aberta, da FAPESP e da Folha de S.Paulo, na terça-feira (03/04).

Também participaram do programa Licio Velloso, professor do Departamento de Clínica Médica da Unicamp e coordenador do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC) – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) financiado pela FAPESP – e a nutricionista especialista em comportamento alimentar Sophie Deram. A mediação do debate foi feita pela jornalista Sabine Righetti.

“Há um grande debate se a obesidade em si já seria uma doença, além de ser um fator de risco para a hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares, por exemplo. O fato é que, para a Organização Mundial da Saúde, doença é toda condição com algum tipo de alteração funcional, estrutural ou mesmo comportamental que leva sofrimento ao indivíduo e a obesidade se encaixa em todos esses critérios”, disse Velloso.

Os especialistas atribuem essa epidemia a mudanças no padrão alimentar da população em geral, que nas últimas quatro décadas trocou a alimentação tradicional de cada país – composta principalmente por cereais, verduras e carnes – por alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras saturadas que fazem o alimento durar mais.

Estudo realizado no OCRC mostrou que essa alteração no padrão alimentar tem consequências na região cerebral que regula a fome. “Mostramos que a ingestão de gordura saturada gera uma inflamação no hipotálamo, a região do cérebro que controla a saciedade, e os neurônios começam a não regular tanto a fome”, disse Velloso.

A boa notícia é que essa inflamação pode ser revertida. “Da mesma forma que o ácido graxo saturado inflama, o insaturado reverte”, disse.

Os especialistas destacaram que o fato de aumentar o consumo de gorduras saturadas e de açúcar e a redução na ingestão de fibras explica essa epidemia de obesidade.

“Na obesidade, individualmente, a genética é importante, mas fica difícil explicar essa epidemia global com uma causa genética. A epidemia é atribuída a um fator ambiental, essa abundância de alimentos. A atividade física se modificou [reduziu] nos anos 1960 e a epidemia começou nos anos 1980”, disse Monteiro.

Os participantes do programa destacaram que há muitos fatores associados à obesidade. “Predisposição todos têm, mas quem vai puxar o gatilho para a obesidade é o ambiente”, disse Sophie Deram.

Ela lembrou ainda que há uma forte questão comportamental associada à obesidade. “Estamos sempre buscando o vilão da obesidade. Essa busca levou a uma confusão de informações. Para a academia, é importante saber, mas para a população fica difícil saber quando o ovo é bom ou ruim, por exemplo. Isso gera uma infinidade de dietas restritivas que, no fim, vão alterar a percepção de fome do indivíduo”, disse.

Tanto que, de acordo com Deram, a grande maioria das pessoas que fazem dieta retorna ao peso inicial depois de dois anos. “Não é uma questão de empenho. É o cérebro que controla tudo, inclusive a saciedade. Ele reage ao estresse da dieta restritiva e liga um mecanismo de adaptação que aumenta o apetite e diminui o metabolismo. Por isso não dá certo”, disse.

Para Velloso, os programas contra a obesidade precisam trabalhar o comportamento. “Em vez de enfatizar a perda de peso, enfatizar a manutenção do peso e a qualidade de vida”, disse.

O coordenador do OCRC explicou que existem dois tipos de fome: a homeostática e a hedônica. A primeira está relacionada ao hipotálamo e serve como um alerta para a baixa de energia. Já a segunda está ligada ao sistema límbico e às emoções.

“Fazer dieta restritiva aumenta a vontade da fome hedônica. Vimos isso em ratos que, quando acabam a dieta, buscam ingerir gordura”, disse Deram.

Obesidade infantil

A obesidade é vista como um fator de risco para diversas outras doenças, como o diabetes, a hipertensão, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. A associação da obesidade com essas doenças a torna uma doença com um aspecto maior ainda de comprometimento da saúde do indivíduo.

“Pequenos ganhos de peso acarretam grandes riscos de desenvolver diabetes e outras doenças. Portanto quando se fala em obesidade estamos falando de múltiplas doenças”, disse Velloso.

No Brasil, os dados de obesidade infantil são surpreendentes. Há 45 anos um terço das crianças sofria de desnutrição infantil. Hoje, um terço das crianças tem sobrepeso ou obesidade. “Isso não tem uma explicação clara. mas é um problema grave, pois as crianças já desde muito pequenas vão fazer dietas com restrição, terão insatisfação com o próprio corpo. Isso afeta muito a infância”, disse Deram.

A obesidade infantil ocorre justamente na fase da vida em que há o maior gasto energético, usado para o crescimento da criança. “O ambiente mudou tanto que até as crianças sucumbiram. Para ter uma ideia, uma refeição tradicional tem em média 1,4 Kcal/grama. Já um fast food tem 3 Kcal/grama. A mudança no ambiente alimentar é absurda”, disse Monteiro.

Velloso ressalta o aspecto do tempo na obesidade. “Quanto mais tempo a criança permanecer obesa, mais difícil será voltar ao peso e mais ela vai desenvolver doenças”, disse.

Para Monteiro, é preciso que os alimentos ultraprocessados sejam tratados como o tabaco e a bebida alcoólica. “Não estou falando em proibir, mas em restringir o marketing”, disse.

Ele ressaltou que o custo da obesidade no Brasil é de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto menos de 1% do PIB é gasto em ciência. “Do ponto de vista da carga de doença no Brasil, a obesidade é o primeiro fator. É muito mais que o tabagismo, por exemplo. É possível economizar recursos e o sofrimento, mas para isso é preciso haver políticas públicas”, disse.

Entre as medidas destacadas pelo pesquisador estavam: imposto de alimentos ultraprocessados, restrição de propaganda e rotulagem nutricional como é feita no Chile, que destaca os riscos dos alimentos.

O programa na íntegra pode ser assistido em: https://youtu.be/-7htACAjApA

Fonte: Agência Fapesp

06 out., 2022
Entenda qual a importância em possuir redes de apoio no período de pós-bariátrica.
16 set., 2022
A Síndrome de Dumping ocorre normalmente após cirurgias gastrointestinais, principalmente na cirurgia bariátrica, em que o alimento passa direto para o intestino não permanecendo por muito tempo no estomago. Dessa maneira, o intestino é exposto rapidamente a nutrientes, levando o aparecimento de diversos sintomas.
Exercícios aeróbicos após a bariátrica
23 ago., 2022
Todo paciente bariátrico precisa adotar novos hábitos de vida após passar pela cirurgia, principalmente em relação à atividade física. Os exercícios aeróbicos após a bariátrica são de grande importância no processo, porém alguns cuidados devem ser tomados. Depois de realizada a operação e, após o médico liberar o paciente para a prática dos exercícios, o educador físico planeja a inserção gradual das atividades aeróbicas. Veja quais são os exercícios aeróbicos mais indicados após a bariátrica: Caminhadas Por serem de baixo impacto, as caminhadas são ótimas aliadas de pacientes bariátricos após a cirurgia. Ainda no quarto, logo após o procedimento, os médicos já orientam que o paciente caminhe um pouco, de hora em hora, assim as dores abdominais causadas pelos gases que são injetados durante a operação, diminuem e até melhoram o funcionamento do intestino. Nos primeiros 15 dias, já são recomendadas caminhadas leves, que deverão ser intensificadas após 30 dias de operação. A longo prazo, é possível que as caminhadas leves evoluam para uma prática de corrida, entre outras atividades, como pedalar, dançar e o treino de força (musculação). Leia também: Dicas de exercícios físicos para praticar no inverno Musculação O treino de força é uma prioridade, desde que o paciente intercale musculação e exercícios aeróbicos após a bariátrica. A musculação previne a perda excessiva de massa muscular em situações de emagrecimento acelerado. A massa muscular em níveis adequados contribui para a redução da flacidez e excesso de pele, que geralmente ficam no corpo após o fim da cirurgia bariátrica. Os exercícios de força são importantes para auxiliar na perda de calorias e manutenção do peso, além da composição corporal a longo prazo. Leia também: O que levar em consideração na hora de escolher uma academia? É importante ter em mente que um bom treino é aquele que foi devidamente autorizado pelo médico e planejado pelo educador físico. O educador físico fará uma avaliação e prescreverá o treinamento de acordo com cada paciente, dando a devida atenção ao volume, intensidade, frequência e duração de cada sessão. O descanso também faz parte. Por isso, a frequência de treinos semanal prescrita deve ser seguida. Lembre-se: não há restrição para a prática de exercícios físicos, porém eles devem ser inseridos e adaptados de forma individualizada para cada paciente. Por isso, é importante manter o acompanhamento com a equipe multidisciplinar.
Por Suelen Centro de Comunicação 03 ago., 2022
A dificuldade de produzir insulina, alimentação excessiva e o sedentarismo estão entre as principais causas para o desenvolvimento do diabetes tipo II, o mais frequente em pessoas obesas, a partir dos 40 anos, e, também, em homens e mulheres que já tenham casos na família. No entanto, a melhora da condição de saúde de um paciente submetido à cirurgia bariátrica é mais significativa quando comparado a um não operado. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), a cirurgia bariátrica não cura o diabetes tipo 2, mas pode ajudar no seu controle. Além disso, o procedimento auxilia no tratamento de outras comorbidades, como: Doenças renais: redução de até 60% dos índices; Insuficiência cardíaca: reduz até 62% dos índices; AVC: até 32% dos índice; Infarto: até 31% dos casos. O médico especialista em videolaparoscopia e cirurgia bariátrica, Dr. Mauricio Emmanuel, ressalta que “qualquer procedimento cirúrgico realizado no trato digestório, quando feito com intenção de melhorar o estado metabólico do paciente, pode ajudar no controle da doença”. Nesse contexto, o Conselho Federal de Medicina (CFM), afirma que a cirurgia bariátrica melhora a saúde de quem possui a doença, muito além da perda de peso. Leia também: O que levar em consideração na hora de escolher uma academia? Entenda como a cirurgia bariátrica trata o diabetes Com a chegada mais rápida dos alimentos no intestino de um bariátrico, devido à redução do estômago, diferentes hormônios são liberados, entre eles o GLP1. Esse hormônio age sobre o pâncreas, que, por sua vez, passa a produzir mais insulina. Desta forma, o corpo aumenta os níveis de açúcar enviado para as células, diminuindo sua quantidade no sangue. Além disso, com a perda de peso, também há a redução das substâncias inflamatórias que bloqueiam a ação da insulina na célula. Assim, quando a pessoa emagrece, a insulina age melhor. Cirurgia metabólica Desde 2018, o CFM recomenda a cirurgia bariátrica com o princípio metabólico para pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) entre 30 e 35, sendo por isso, chamada de cirurgia metabólica. "Não existe uma técnica ideal, ela é escolhida de acordo com os resultados dos exames do paciente e a gravidade da doença dele. Com o procedimento, é possível conseguir grandes resultados e uma condição metabólica muito boa”, informa o Dr.Maurício. Mito ou verdade?! Como vimos, nenhum procedimento isolado é capaz de curar a diabetes, nem mesmo a cirurgia bariátrica. Mas é importante ressaltar que o procedimento, combinado a uma mudança de estilo de vida, como a adoção de uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas, pode melhorar - e muito - o estado de saúde do paciente, reduzindo, ainda, outras comorbidades causadas pela obesidade. Para entender melhor o seu caso, consulte um médico especialista! Agende uma consulta conosco !
Por Suelen Centro de Comunicação 29 jul., 2022
É fundamental adotar novos hábitos com a alimentação pós-bariátrica, um procedimento seguro e eficaz para tratar casos de obesidade. Sabemos que a cirurgia bariátrica traz inúmeros benefícios em relação a saúde do paciente obeso, contudo quando este resolve operar, neste processo surgem inúmeras dúvidas inseguranças e incertezas, principalmente em relação a sua alimentação pós-bariátrica. A fim de ajudar a esclarecer essas questões, no nosso post de hoje iremos sinalizar alguns benefícios relacionados a nova dieta do pós-operatório da cirurgia bariátrica. Alimentação pós-bariátrica: benefícios da nova dieta Saciedade precoce Em função da restrição gástrica (redução do tamanho do estômago) ao iniciar a alimentação sólida, o pouco que se ingere é o suficiente para que o reservatório gástrico fique totalmente preenchido, trazendo a sensação de plenitude gástrica rapidamente. Cardápio Nutritivo e diversificado Alguns cuidados específicos em relação à nutrição, são necessários em função da redução gástrica, da restrição de substâncias que fazem parte do processo de absorção dos nutrientes e de possíveis intolerâncias alimentares. Por esses motivos, a alimentação pós bariátrica será bem equilibrada, tanto em relação às calorias ingeridas, como também em relação à grande oferta de vitaminas e minerais que serão oferecidos pela dieta e por complementos nutricionais. Leia também: Dicas de nutrição para aquecer seu inverno sem comprometer a dieta A gra n de oferta proteica associada a oferta de ferro, cálcio, vitaminas do complexo B, Zinco, dentre outros, vão proporcionar uma perfeita nutrição ao organismo, tornando essas necessidades uma grande vantagem! Microbioma intestinal mais saudável Com a cirurgia bariátrica, possivelmente em função das alterações do trânsito gastrointestinal, com a redução da acidez, associado às modificações dos hábitos alimentares, observamos mudanças positivas na microbiota intestinal. Há o aumento relativo dos filos Bacteroidetes e Proteobacteria e redução dos firmicutes, que são nocivos à saúde, proporcionando desta forma inúmeros benefícios, como por exemplo um aumento da sua imunidade. Mastigação como um aliado Com a necessidade da mastigação adequada para evitar entalos na alimentação pós-bariátrica, você contribuirá para o aumento da sua saciedade e ajudará no processo de digestão, favorecendo a absorção dos nutrientes, sem contar com o aumento da percepção dos novos sabores. Rotina alimentar e impactos Metabólicos Organização e planejamento também farão parte do seu autocuidado, da sua nova rotina de alimentação pós bariátrica e seus hábitos de vida. Não só para que você atinja seus objetivos de peso e cuidados específicos da cirurgia, mas também auxiliará no desenvolvimento do foco, na atenção entre outros. Leia também: A importância da Avaliação Psicológica antes da bariátrica E a partir dessa organização nossos processos fisiológicos são comandados para que o nosso corpo consiga estar ativo, fazendo com que o metabolismo funcione melhor, impactando na transformação dos alimentos em energia. E não esqueça, para mais esclarecimentos consulte sempre um especialista Juliana Garcia Nutricionista CRN 02100364
Por Suelen Centro de Comunicação 27 jul., 2022
Fazer a avaliação psicológica antes da bariátrica é fundamental para te ajudar a entender o processo e torná-lo mais leve Muito mais que o protocolo de exigência para a elaboração de um laudo, ser submetido à avaliação psicológica antes da bariátrica é uma etapa a mais de cuidado com a sua saúde. Você será avaliado por um profissional especializado, integrante da equipe multidisciplinar, que o ajudará a reconhecer seus potenciais para as mudanças de comportamento necessárias a um novo estilo de vida após o emagrecimento. Desta forma, você ficará ainda mais preparado para identificar as possíveis dificuldades ou fragilidades emocionais que poderão vir a ser um obstáculo para a manutenção dos benefícios alcançados com o controle da obesidade. Leia também: Esclarecendo 5 dúvidas sobre cirurgia bariátrica Por que fazer a avaliação psicológica antes da bariátrica? A avaliação psicológica antes da bariátrica é o momento ideal para a construção de um vínculo de confiança, de acolhida ao paciente que chega com a ansiedade natural à expectativa de realizar a cirurgia. Neste momento, o paciente entende a interferência das questões emocionais como parte deste processo. Leia também: Como aproveitar as novas oportunidades para cuidar do seu emocional Procuramos deixar o paciente confortável para uma conversa sobre os vários cenários da sua vida, recontando a sua história da doença. Através de perguntas semi-dirigidas e de um roteiro pré-estabelecido de uma anamnese bariátrica vamos juntos descobrir as potencialidades que poderemos lançar mão no seu processo de recuperação. Além disso, também identificamos as possíveis fragilidades às quais estaremos atentos na fase do pós-operatório. Durante a avaliação psicológica antes da bariátrica, é importante conhecermos dados da sua história familiar, seu percurso falido de tentativas anteriores em relação ao enfrentamento da obesidade, sinais de alerta em relação às compulsões e doenças pré-existentes. Também são avaliados os riscos que podem comprometer o plano de mudança de estilo de vida que garantirá o sucesso da cirurgia em longo prazo. Através deste primeiro contato com o psicólogo especialista na área da bariátrica é possível avaliar o plano de preparo para a cirurgia em relação aos aspectos emocionais. A partir daí, damos início à relação de confiança necessária do paciente com a equipe que o acompanhará no pós-operatório. Sempre nos colocamos a disposição para qualquer acionamento a fim de fazê-lo perceber, já desde a fase de preparação, o diferencial de optar por realizar a cirurgia numa Clínica como a nossa que oferece uma equipe multidisciplinar de apoio. . Loise Ataliba CRP 05/23397 Psicóloga Clínica
Por Suelen Centro de Comunicação 28 jun., 2022
A temporada de inverno pode nos levar a mudar muitos aspectos de nosso estilo de vida, principalmente nossa alimentação. Para muitas pessoas, a comida se torna a principal fonte de conforto e calor, durante um período em que a ideia de se exercitar e sair de casa pode ser menos atraente, resultando no aumento de peso e na redução da imunidade. No entanto, isso não significa que você não deve fazer nada e esperar que o verão chegue para que você possa assumir o controle de sua vida. A dica é apostar em trocas inteligentes, evitando os excessos. São medidas simples! Vamos conferir? Aposte em bebidas quentes Chás, café e chimarrão são opções boas e saudáveis para aquecer no inverno e trazer conforto, contudo, sem adição de açúcares. O clássico café com leite ou chocolate quente, podem ganhar uma versão mais light optando pelo desnatado, e no lugar do chocolate, que tal testar o cacau ou até mesmo a alfarroba? É bom lembrar que nenhum líquido substitui a água! Sopas e cremes saudáveis para aquecer e saciar Essas são ótimas opções para manter o corpo aquecido e saciado. Porém cuidado com aquelas concentradas em carboidratos, exemplo caldinhos de mandioquinha, caldo verde, sopa de inhame, canjica e outras do tipo. Uma dica é acrescentar couve flor ou goma xantana para reduzir a concentração dos carboidratos e o consumo calórico. As melhores opções para manter a dieta, mesmo nos dias mais frios do ano, ainda são as tradicionais sopas de legumes sortidos, de abóbora, pupunha, tomate, ervilha ou lentilha. Lembrando que a sopa também deve conter uma fonte proteica. Lembre-se dos legumes, das verduras, e das frutas, mas não nas saladas! Embora não seja tão convidativo nos dias frios, é fundamental manter o consumo de frutas, legumes e verduras. Os legumes não precisam ser, necessariamente, cruz. Pode-se consumi-los cozidos e refogados, ou até mesmo um caldinho como entrada, que tal? Vegetais como cenoura, nabo, brócolis e couve flor ​​são ricos em fibras, vitaminas A, C, E e K . minerais como cálcio magnésio fósforo e selênio, são fontes de luteína, quercetina e antioxidantes e desta forma proporcionam o aumento da imunidade. As frutas, como banana, maçã e pêra, por exemplo, podem aparecer em versões aquecidas. E o Fondue? Temos sim opções light! Não precisamos esquecer um dos principais queridinhos do inverno. Podemos optar por cremes de queijos mais magros! Não precisamos abandonar o chocolate, mas podemos optar por opções mais saudáveis, como o cacau ou até mesmo a alfarroba, e na mistura podemos usar um creme de leite light. E nos palitinhos, além das clássicas frutas e carnes, podemos utilizar vegetais e pães integrais. Aumente a ingestão de queijos magros, ovos e peixes _________________________ Esses são alimentos saudáveis e ótimos para aquecer seu inverno, pois além de cálcio e vit D, contém vitaminas do complexo B, que somado a inúmeras outras funções, regulam a produção de energia, reduzem fadiga e cansaço, mantém a saúde do sistema neurológico e fortalecem a imunidade. Controle o álcool Nos dias frios, nada como aproveitar uma tacinha de vinho . Mas é bom ir com calma, pois, apesar de conter antioxidantes como o resveratrol, contém álcool e apresenta alta densidade calórica, quando ingerido em excesso. Isso também pode ser prejudicial à sua dieta. Finalize seu dia com mingau de aveia e algumas sementes e nuts Você pode ser criativo com esta ceia adicionando sementes e nozes, que são riquíssimas fontes de selênio, ômega 3, e apresentam propriedades antioxidantes.
17 jun., 2022
Esclarecendo 5 dúvidas sobre cirurgia bariátrica
Por Mauricio 24 mai., 2022
Antes da realização de qualquer atividade, é necessário ter alguns cuidados, especialmente no inverno. Com as temperaturas baixas, os músculos e as articulações ficam enrijecidos, aumentando o risco de lesões. Por isso, exercícios de alongamento e aquecimento do corpo são
Por Mauricio 19 mai., 2022
Ser feliz é um estado momentâneo. Sentimo-nos felizes por algum tempo a partir de estímulos que provocam em nós esse estado e não conseguimos nos manter assim indefinidamente. Ou seja, em um cotidiano tranquilo, atividades prazerosas e manter a regularidade
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