Uma das dúvidas mais comuns entre os que buscam informações sobre a redução de estômago é a questão do vegetarianismo e a cirurgia bariátrica . Em casos de pacientes que não comem carne, o que será mais indicado em sua dieta pós procedimento? No texto de hoje vamos trazer informações valiosas sobre isso, confira a seguir!
Vegetariano X vegano
Primeiro, é importante entendermos as diferenças das dietas veganas e vegetarianas. Muita gente confunde, mas o vegetarianismo é quando o indivíduo decide excluir as carnes,
aves, peixes e todos os outros produtos de origem animal de sua alimentação, seja por motivos ambientais, éticos ou religiosos.
Contudo, de acordo com a nutricionista da Equipe Multidisciplinar da Clínica Dr. Mauricio Emmanuel, Juliana Garcia, há alguns vegetarianos que, apesar de não consumirem carnes e peixes, consomem ovos e produtos lácteos (ovo – lacto vegetarianos), há também aqueles que excluem os ovos, porém consomem os leites e derivados (lacto – vegetarianos). Entretanto, os veganos não consomem nenhum tipo de alimento que tenha origem animal ou láctea.
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O vegetariano pode passar pela cirurgia bariátrica?
Segundo Juliana, sim, o vegetariano pode passar pela cirurgia bariátrica normalmente. “Porém, em função das restrições alimentares do vegetarianismo, associadas às questões específicas da cirurgia, em relação a restrição da capacidade gástrica e também dos fatores que interferem na absorção dos nutrientes, a necessidade da reposição dos micronutrientes será aumentada”, relata a nutricionista.
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As principais fontes de proteínas vegetais são as leguminosas ( feijões, soja, ervilha, gergelim, chia, lentilha, grão de bico, quinoa e cogumelos. Porém, é importante se atentar que nenhum alimento de origem vegetal substitui a carne. De acordo com a nutricionista, a qualidade da proteína é diferente, assim como o tipo de ferro e vitaminas do complexo B, que são oferecidas nesses alimentos.
“Havendo um acompanhamento adequado, associado ao uso dos complementos nutricionais recomendados, e também à dieta, não haverá riscos”, explica. “Porém, a complementação vitamínica para este público será diferenciada e recomendamos ainda exames bioquímicos periódicos para acompanhar se está tudo de acordo com o ideal”, finaliza Juliana.
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